A educação da rede municipal de Oeiras voltou a ser destaque no jornal EL PAÍS
Ana Vitória Borges Lemos, de 9 anos, de Oeiras, a primeira capital do Piauí, também defende que faltam ações para conscientizar as pessoas dos perigos do vírus. “Tem que passar carro de som falando para as pessoas ficarem em casa, usar máscara”, lembra a estudante da rede pública da cidade de pouco mais de 37.000 habitantes. “A gente não pode obrigar ninguém a usar máscara, mas dá vontade”, afirma a menina, preocupada com o avanço do vírus em sua região. Já são mais de 3.000 casos e 50 mortes.
A estudante da rede municipal mantém uma rotina animada no ensino a distância, realizado por meio de apostilas, celular e aulas pelo rádio. “Consigo aprender direito, mas não é a mesma coisa”, diz. É sua mãe, que, mesmo trabalhando o dia inteiro, responde pelo WhatsApp todas as dúvidas da estudante, que passa o dia em casa, com sua avó. O momento mais alegre é quando começa a aula na rádio, que tem uma musiquinha divertida que a faz sair dançando pela sala. Ali, ela aprende de tudo, língua portuguesa, matemática, ciências. Essa animação toda tem um lado ruim. “Os adultos não entendem como é que a gente não aguenta sobreviver longe da escola”, afirma. A menina, como toda criança, mantém uma esperança inabalável na vacina, mas por via das dúvidas não se esquece de rezar para que a pandemia logo acabe. “Com fé em Deus voltamos até o final do ano para a escola.”
Por El País
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